sábado, 21 de agosto de 2010

Refúgio




Sem clima, sem inspiração num sábado as 18:36. Talvez por algumas preocupações com a monografia que estava eu digitando antes desses pensamentos. O que me fez parar de digita-la???A necessidade de escrever algo sem regras, sem citações, sem normas.


E cá estou eu para perturbar um pouco vocês. Hoje me pus a pensar na correria do meu dia a dia e aí voltando do trabalho, olhei para uma montanha aqui perto de casa, e associei um compromisso que tinha de fazer à montanha. Bateu-me uma vontade de pegar o livro Mar Morto do Jorge Amado que preciso ler até início de setembro para apresentar um trabalho e ir praquele topo da montanha, lê-lo e tentar entender o motivo de tantos orixás, Iemanjá, e a vida daquele povo baiano.

Mas isso foi somente um lapso, até porque depois pensei: tá, mas como vou chegar no topo da montanha??Andando que não é né pessoal, até parece. Se pelo menos eu fosse burguesinha, pedia o meu helicóptero para repousar naquela paisagem que admirei alguns instantes, mas não sou, até porque quando tive esse pensamento estava voltando do meu cansativo dia de trabalho no sábado!Entãoo meu amados o jeito foi deitar na minha caminha e devorar o livro por algumas horas olhando a montanha pela janela. Simples assim.

E agora estou aqui presa a esse mundo virtual. Ainda procurando um refúgio, algo que me faça sentir desconectada do mundo por algum momento.



Beijos pessoal.