quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Chuva, chuva, como te adoro!



Dizem que para escrever é necessária uma imensa força que salta do peito, clamando por uma caneta, papel e, é claro, uma inspiração.
Eu não tinha nenhuma até horas atrás, todavia a chuva fina que recai sobre a cidade em que resido tornou-se minha fonte de ideias.
Observo pela janela o cair dos pingos tão mansos, suaves, serenos, delicados. Estes que todos pediam durante meses de "secura" chegaram.
Esperava uma chegada bruta, com direito à trovões, relâmpagos e rajadas de vento, como se fosse um: "Ei, quanto tempo né?"
Contanto, a chuva desceu como um sorriso de uma criança, um nascer do sol. Quando vimos, já estava lá, molhando plantações e acabando com a poeira infinda.
Isto me remete à vida. No momento em que analisamos ser a pior situação, em vez de nos apavorarmos e encararmos o instante brutalmente, sorria! Sejamos mansos, humildes e tranquilos, assim como a chuva que veio para lavar nossas terras e almas.

4 comentários:

  1. Essas garoras, ainda mais no fim de tarde me inspiram tambem. Quando sinto o cheiro do fasfalto ou da estrada. Me vem na mente Amor

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  2. A chuva traz a Vida !

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